quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Dia Diocesano das Pessoas com Deficiência (31 de agosto)

Sirvam uns aos outros, cada qual com o dom que recebeu” (I Pe 4.10).

Paz e Bem

A semana que antecede o último domingo do mês de agosto representa em nossa Diocese um tempo onde somos solicitados a refletir sobre assuntos relacionados as pessoas com deficiência. Vimos sugerir aos irmãos e irmãs que no dia 31 de agosto essa lembrança seja feita em suas paróquias e comunidades.

Sugerimos que uma palavra seja tomada como referência e que a partir dela se faça uma reflexão a respeito de nós mesmos: ATITUDE.

Atitudes geram barreiras;
Atitudes constroem pontes.
Atitudes dizem muito;
Atitudes abafam vozes.
Atitudes criam espaço acolhedores;
Atitudes chamam para perto;
Atitudes afastam...
Atitudes ferem;
Atitudes curam.

Como têm sido as nossas atitudes diante da realidade de pessoas que possuem necessidades diferentes das necessidades comuns a maioria? Pessoas que não pedem privilégios ou compaixão, mas apenas condições para desempenharem a missão que lhes foi atribuída por Deus da mesma forma que a todos Seus demais filhos e filhas, ou seja, a de participantes e responsáveis por um mundo mais justo. 
E como Igreja, o que temos feito para auxiliá-las a superar suas dificuldades? Para nos aproximarmos delas e para eliminar o que as impedem de aproximarem-se de nós? 

Temos em Nosso Senhor Jesus Cristo inspiração, motivação e o exemplo das melhores atitudes a seguir em nosso ministério, ordenado ou leigo.
Sugerimos ainda que pessoas com deficiência, familiares e entidades afins sejam convidadas a participar do culto. 

Nossa Pastoral retomou suas atividades após dois anos sem um trabalho efetivo. Por essa razão voltamos a lembrar às paróquias sobre a doação de parte da coleta desse dia para o desenvolvimento desse trabalho. 
Pedimos que nos incluam sempre em suas orações, assim como rogamos a Deus por todos.

Na paz do amor de Cristo 

Eva Arrieche
Coord. Pastoral

Como inspiração, enviamos um pequeno texto, bastante conhecido e muito sugestivo.
Olimpíadas Especiais
Há alguns anos, nas Olimpíadas Especiais de Seatle, nove participantes, todos portadores de deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com a firme vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Todos, com exceção de um rapaz que logo na saída, tropeçou, caiu rolando e começou a chorar.
Os outros oito ouviram o choro, diminuíram o passo, olharam para trás e voltaram. Todos eles. 
Uma das garotas, com síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no rapaz e disse: “Pronto, agora vai sarar.”
E depois de ajudar o atleta caído a levantar, todos os nove competidores deram-se os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. 
As pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje. Por quê? 
Porque lá no fundo, nossa convicção é que todos temos que atingir a linha de chegada, mesmo que  isso signifique diminuir o passo e mudar de rumo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário