quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Ministério da Acolhida

Atendendo ao pedido da Igreja Provincial, a diretoria diocesana da UMEAB, junto com o seu capelão, trabalharam o tema “Acolher é um ministério”. Gostaríamos de partilhar com toda a Igreja Brasileira, e aonde chegar o Estandarte Cristão, os resultados dos encontros em diversas comunidades da Diocese Meridional.
ACOLHER BEM os seus fieis para que eles possam se sentir integrados às comunidades paroquiais e se engajar no trabalho missionário e pastoral é um grande desafio da IEAB. Muitos se queixam da frieza das lideranças sacerdotais e leigas.
O que é uma boa Acolhida? É a preocupação de se receber bem: com um sorriso, uma abraço, um sincero aperto de mão. É convidar outras pessoas a fazerem parte da nossa igreja. Uma boa acolhida, na verdade, é uma atitude. Não são técnicas, não é só organizar para que tudo saia bem. É também isso, mas é uma atitude das pessoas da comunidade local que se acolhem. Uma boa Acolhida significa atitude de constante abertura ao outro.
Quais as principais falhas na área da Acolhida na IEAB? Outras igrejas estão sempre abertas, oferecendo folhetos, programação e musica religiosa e, os nossos templos estão sempre fechados. Não temos o hábito de acolher. Acolhemos somente na saída e não no inicio, antes das celebrações.
Nós da IEAB temos que nos reformular para que as pessoas que pertencem a ela, que foram batizadas, mas que se afastaram da pratica religiosa possam ser reintegrados. O problema talvez, seja a falta de sensibilidade e agilidade para mudar as estratégias do nosso atendimento nas igrejas. De repente nos acomodamos num sistema, num método, num jeito e achamos que todo mundo tem que se adaptar a ele, porque essa é a prescrição da igreja. Para o mundo de hoje, as pessoas não se movem por isso, ao menos que tenham uma fé bastante sólida. Mas o problema não são os que participam, que tem uma fé sólida, o problema são aqueles que, às vezes, estão mais fragilizados. Na verdade, o grande desafio seja a gente tomar consciência, mudar estratégias e adaptá-las de acordo para que elas se sintam cativadas, atraídas para estar, com alegria e com prazer, na igreja.  
Rev. Hermes Sotelo
Capelão da UMEAB Diocesana

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